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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Nova secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão





A Secretaria de Estado de Meio ambiente e Recursos Naturais está sob novo comando. A analista ambiental Genilde Campagnaro assumiu o cargo de secretária, nesta quarta-feira(29/01), em lugar do deputado estadual Victor Mendes (PV), que estava à frente do órgão desde 2011 e retorna à Assembléia Legislativa.




Antes de assumir o cargo, Genilde Campagnaro atuava como chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas da SEMA. É funcionária de carreira da secretária, desde dezembro de 2008, onde ingressou por meio de concurso público ocupando a vaga de Analista Ambiental - Especialidade em Economia.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Descarte correto de embalagens de agrotóxicos aumentou 8% no ano passado

Maranhão é um dos 3 estados com maior crescimento
percentual que tiveram destino correto.
Desde 2002, mais de 280 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais brasileiras foram recolhidas e encaminhadas para destino ambientalmente correto. O dado foi divulgado hoje (27) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa os fabricantes desses produtos. A prática, conhecida como logística reversa, tornou-se obrigatória para o setor em 2002.

Apenas no ano passado, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes passou de 40,4 mil toneladas. O balanço mostra aumento de 8% em relação ao registrado em 2012.  “Em 2014, nossa expectativa é que esse crescimento se acentue e que práticas mais conscientes se espalhem por toda a atividade agrícola”, disse o diretor-presidente do inpEV,  João Cesar Rando.

Mato Grosso foi o estado que mais recolheu embalagens no ano passado – 9.564 toneladas, que representam crescimento de 10% em relação a 2012. Em seguida, vieram os estados do Paraná (5.003 toneladas), de São Paulo (4.769), de Goiás (4.499) e do Rio Grande do Sul (3.753). Juntos, eles responderam por cerca de 70% do total recolhido no país.

Maranhão, Rondônia e Piauí foram os estados com maior crescimento percentual. O total de embalagens que tiveram destino correto no Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado, com incremento de 35% no descarte adequado. Em Rondônia, houve crescimento de 30%, tendo passado de 189 toneladas para 246. No Piauí, a coleta aumentou 26%, totalizando 509 toneladas.

Segundo o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto. Outra parte é incinerada.

Além dos locais fixos de recebimento, unidades itinerantes contribuem para facilitar a entrega de embalagens por produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo o material coletado em 2013 foram recolhidos nesses postos temporários (Fonte: Agência Brasil). 

Na Fiema, Sedinc apresenta à empresários estudo para licenciar Distrito Industrial

O presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente (CTMA) da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Benedito Bezerra Mendes (esq), recebeu o secretário adjunto de desenvolvimento econômico, Davi Braga Nunes (dir), que apresentou o estudo feito pela da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc) para o licenciamento ambiental do Distrito Industrial de São Luís.

Para os empresários que compõe o conselho, Nunes fez um resumo das mais de 1 mil páginas do documento e mostrou os mapas que foram gerados pelo estudo preparado pela equipe da Sedinc para o licenciamento ambiental do Distrito Industrial da capital, com informações da região, como áreas já ocupadas e perfil geológico.

Investigações do MPT-MA aumentam 80% em 2013

Procuradora-chefe do MPT-MA, Anya Gadelha Diógenes
Em 2013, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) conduziu 1.682 investigações. Isso representa um aumento de 80,66% em relação à demanda de 2012. No total, foram 39.233 trabalhadores beneficiados com a resolução de diversos conflitos na área trabalhista.

De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013, foram firmados 378 Termos de Ajuste de Conduta (TAC). O TAC representa uma forma extrajudicial – e mais célere – de efetivar e regulamentar normas de conduta para o essencial cumprimento das leis trabalhistas. O MPT-MA também executou 56 TAC, já que algumas empresas, mesmo celebrando o acordo, acabaram por descumpri-lo.

Nesse período, o órgão deu entrada em 62 ações civis públicas e quatro ações civis coletivas, além de ter aberto 17 ações cautelares, que visam, por exemplo, bloquear os bens de pessoas envolvidas na exploração de trabalho escravo.

Os procuradores do MPT-MA ainda participaram de 339 audiências judiciais nas Varas do Trabalho instaladas em todo o estado e de 1.497 audiências administrativas. Já, quanto à atuação nos órgãos de 1º e 2º graus, a instituição emitiu 5110 pareceres, sendo 4930 no 2º grau e 180 no 1º grau.

Estrutura

O MPT-MA possui 12 procuradores do Trabalho, que estão distribuídos pela sede, em São Luís, e em três Procuradorias do Trabalho no interior do estado.  A sede, na capital, é responsável pelo atendimento de 75 municípios. A Procuradoria de Bacabal atua em 58 cidades; a de Imperatriz é responsável por 43 localidades e a de Caxias responde por 41 municípios.

Oportunidade

Emprego gerente de QSMS (segurança do trabalho/ meio ambiente), São Luís – MA

Empresa Contratante
Emprego gerente de QSMS (segurança do trabalho/ meio ambiente), São Luís - MA
Empresa de grande porte em momento de expansão.
Dados da Vaga de Emprego

Gerente de QSMS
Ensino Superior em Engenharia. Especialização na área de Engenharia de Segurança do Trabalho.
Inglês fluente. Disponibilidade para trabalhar em escala 20×10. Disponibilidade para atuar em local remoto. Experiência com legislação trabalhista, saúde e higiene ocupacional. Vivência com ferramentas da Qualidade, Sistema de Gestão: Programa 5S.
Conhecimentos de Norma ISO 9001, Norma ISO 14001, Norma ISO 18001, Norma SA 8000 e auditoria. Ferramentas de Gestão (Qualidade e SSO). Planejamento Estratégico.

Responsabilidades:

Gerenciar a saúde ocupacional, segurança do trabalho, meio ambiente e relação com comunidades da área de influencia da empresa. Garantir o licenciamento ambiental das atividades do empreendimento. Atender a legislação e regulamentos aplicáveis em sinergia com as áreas operacionais.
Assegurar a relação de confiança com órgãos regulamentadores, comunidade e demais partes interessadas. Realizar estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais.
Supervisionar e interagir com equipes multidisciplinares em toda a organização, promovendo a troca de experiências e informações para o desenvolvimento de métodos e procedimentos operacionais seguros.

Local da Vaga: São Luís – MA

Prefeitura viabiliza obras do Circo Escola em parceria com a iniciativa privada

Dando efetividade às diretrizes do Pacto por São Luís, proposto pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, a Prefeitura tem firmado importantes parcerias para viabilizar obras para a população. Dentre os acordos de cooperação firmados, a Construtora Canopus Engenharia assumiu a construção de parte das instalações do Circo Escola, equipamento em construção na Cidade Operária, após assinatura de um termo de ajustamento de conduta com a Secretaria de Meio Ambiente (Semmam).

Nesta semana, durante reunião com o proprietário da Canopus Engenharia, Parmenio Carvalho, o secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Maia, declarou que as parcerias com a iniciativa privada são estratégias para superar o cenário de dificuldades financeiras do município.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Forças nacionais iniciam operação para desocupar área dos Awá no MA

Em foto de arquivo, indígena da etnia Awá segura faixa em que está escrito 'nós existimos!' no idioma dos Awa-Guajá. Operação realizada pelo governo quer expulsar moradores ilegais da terra indígena, localizada no Maranhão (Foto: Eliza Capai/Greenpeace)





























Forças nacionais de segurança iniciaram operação nesta segunda-feira (6) para notificar moradores não índios que vivem no Território indígena Awá-Guajá, no Maranhão, e pedir sua saída voluntária da área protegida em até 40 dias, em cumprimento à decisão judicial expedida em dezembro.

O objetivo da Justiça é conter o desmatamento na região, que segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já afetou 34% do território indígena, com perímetro de 1.700 km² (área pouco maior que o território da cidade de São Paulo), e ameaça a proteção da etnia, considerada por organizações ambientais como uma das mais ameaçadas.
A sentença do juiz federal José Carlos do Vale Madeira, do último dia 16, ordena que empresas madeireiras ou agrícolas que atuem na área finalizem suas atividades e autoriza mandados de busca e apreensão a materiais usados na extração, beneficiamento ou transporte de madeira.
Além disso, moradores que não saírem de forma voluntária estarão sujeitos a mandados de remoção, que permitem a destruição de construções, cercas, estradas ou quaisquer benfeitorias no interior da terra indígena. Segundo levantamento feito pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), há cerca de 300 construções ilegais dentro do território dos Awá.

Mapa em verde mostra área do Território indígena Awá-Guajá,
que será desocupado após decisão da Justiça Federal
(Foto: Reprodução/Funai)
Operação dura 15 dias

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a ação coordenada pelo gabinete da Presidência da República assegura a posse definitiva aos Awá-Guajá e tenta evitar o contato desta população com o homem branco, já que muitos deles ainda estão isolados.
Cerca de 200 homens do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, além de agentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra, e do Ministério do Meio Ambiente atuam na notificação.
A autuação das famílias e empresas deve seguir por 15 dias pelo território indígena, localizado próximo à fronteira do Maranhão com o Pará e que abrange os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, São João do Caru e Zé Doca. O território indígena representa pouco mais que 0,5% da área do estado do Maranhão.
Segundo Sarah Shenker, pesquisadora e porta-voz da organização não-governamental Survival International, que há trabalha há mais de quatro décadas com campanhas que pedem a proteção desta etnia, a operação é “o grande momento para o qual os Awá têm lutado há tempos”.
“Somente com o despejo dos invasores e a proteção permanente da terra é que os Awá podem sobreviver na sua floresta. É uma questão de vida ou morte para a tribo mais ameaçada do mundo e é o dever do governo brasileiro de salvá-los da extinção”, disse ela ao G1. Saiba mais sobre a campanha aqui.
Moradores ilegais serão assistidos pelo governo
Todos os não índios que moram ilegalmente na área, de acordo com o governo e, por isso, não têm direito à indenização. Contudo, de acordo com a Funai, órgãos federais vão reassentar pequenos agricultores que ocupavam a terra e se encaixam nos critérios do Plano Nacional de Reforma Agrária.
De acordo com a Funai, em junho o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e o Exército realizaram operação para fiscalizar unidades de conservação que ficam em torno da área indígena dos Awá-Guajá e constatou focos de desmatamento.
Na época, foram fechadas 27 serrarias e aplicadas multas equivalentes a R$ 2,5 milhões. (Fonte: G1).

Governos assinam pacto para reduzir desmatamento na Amazônia Legal após aumento de 28%

O governo federal e os nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) assinaram um acordo para combater o desmatamento ilegal na região. O acordo de cooperação firmado entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e as autoridades locais vai permitir a gestão florestal do bioma.

O acordo é assinado após divulgação de que o desmatamento na Amazônia voltou a crescer e subiu 28%, segundo números do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).

Pelo termo assinado, a parceria valerá pelos próximos três anos e atuará, entre outras ações, no aperfeiçoamento dos documentos de origem da madeira e no rastreamento dos veículos que fazem o transporte do material em território amazônico.

Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente (MMA) o país já cumpriu 76% da meta voluntária de redução do desflorestamento prevista para 2020. Em 2012, por exemplo, houve a menor taxa de desmatamento da região, equivalente a 4.571 km².

O índice representa queda de 84% quando comparado a 2004, data de implantação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Entre junho de 2012 e agosto de 2013, no entanto, os dados mostraram aumento de 28% em relação ao período anterior. As novas medidas têm por objetivo frear esse aumento.

O pacto foi firmado no âmbito do Fórum de Secretários da Amazônia, instituído pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira para fomentar o diálogo com os governantes que estão mais próximos da realidade da floresta. Desde novembro, o grupo se reúne em encontros periódicos, em Brasília, para discutir a situação de cada local e implantar ações de melhorias para o bioma.

“Haverá uma mudança nas relações com os estados, diminuindo a verticalização e estabelecendo a horizontalidade. A questão dos documentos de origem florestal e o debate sobre assentamentos rurais devem estar em primeiro lugar”, afirmou ao lembrar que o acordo vai promover maior integração entre os governos locais e a esfera federal. “A intenção é valorizar o espaço político do Fórum e estabelecer um diálogo permanente para que todos possam trabalhar juntos”, destacou. (Fonte: De Brasília - Vinícius Tavares/ Olhar Direto).


Secretários de Estado devem pedir afastamento para disputar eleições

Pelo menos dez secretários de Estado devem pedir afastamento para a disputal eleitoral deste ano, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (1º), no Jornal O Estado do Maranhão. De acordo com a governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), o afastamento deve ocorrer neste mês de janeiro e os cargos devem ser assumidos por técnicos.

"Eu quero que eles se afastem até o dia 15 de janeiro, mas talvez isso não ocorra agora, talvez não dê tempo. Além de problemas de ordem pessoal no fim de ano, todo mundo tira um pouco o pé do acelerador, alguns viajaram no Natal, outros vão viajar no Réveillon. Então eu estou esperando todos chegarem para que a gente possa conversar e entrar num entendimento. O número de secretários que devem sair é relativamente alto, mas cada cargo será ocupado por técnico. É um problema, sem dúvida, mas estamos tranquilos e preparados para superá-lo", garantiu a governadora.

Segundo levantamento do jornal, além do secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB-MA), pré-candidato do grupo governista para substituir a governadora no Palácio dos Leões, estão cotados para pedir afastamento o secretário de Sáude, Ricardo Murad (PMDB-MA); de Meio Ambiente, Victor Mendes (PV-MA); de Educação, Pedro Fernandes (PTB-MA); Joaquim Haickel (PMDB-MA), de Esporte e Lazer; Cláudio Trinchão (PSD-MA), da Fazenda; Hildo Rocha (PMDB-MA), das Cidades e Desenvolvimento Urbano; Ricardo Antônio Archer (PSL-MA), de Assuntos Políticos; Aluisio Mendes (PSDC-MA), de Segurança Pública; Fábio Gondim (PT-MA), de Gestão e Previdência; José Antônio Heluy (PT-MA), de Trabalho e Economia Solidária; Rodrigo Comerciário (PT-MA), da Extraordinária de Articulação Institucional; José Costa (PT-MA), de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Desenvolvimento Tecnológico; além de Ricardo Guterres (DEM-MA), da Secretaria de Minas e Energia, e Alberto Franco (PMDB), da Secretaria Extraordinária de Assuntos Estratégicos.(Fonte:G1 MA).

União destinará R$ 11,079 milhões ao Parque dos Lençóis Maranhenses

Lençóis Maranhenses estão entre as principais atrações turísticas do país
 (Foto: Divulgação/Ascom)
O Ministério do Turismo destinará R$ 11,079 milhões a obras de infraestrutura turística nos municípios de Barreirinhas, Santo Amaro, Humberto de Campos e Primeira Cruz, que abrigam o Parque dos Lençóis, conforme decreto presidencial publicado em novembro. Os recursos fazem parte de um crédito extraordinário de R$ 20 milhões, aberto para o MTur financiar obras em sete municípios do Maranhão e do Rio Grande do Norte.
Fruto de um acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério do Turismo também destinará R$ 1 milhão para a criação de projetos de infraestrutura turística dentro do parque, no primeiro semestre de 2014.

Os Lençóis Maranhenses são uma das 12 unidades de conservação federais que receberão verba de um “kit básico” de infraestrutura para melhorar as condições de uso público durante a Copa do Mundo, quando a visitação deverá crescer.
A esse recurso somam-se outros R$ 2,4 milhões, que haviam sido disponibilizados ao governo do Estado do Maranhão em 2011 para a execução de obras no parque, em convênio com o Instituto Chico Mendes. Os envelopes com as propostas da concorrência deverão ser abertos nos próximos dias.
“Os Lençóis são um atrativo turístico sem paralelo no mundo, mas ainda têm uma visitação muito aquém do seu potencial. Esses investimentos visam tanto preservar o ativo natural que temos, fortalecendo a estrutura do parque, quanto permitir que a população do entorno se beneficie dessa riqueza, dando aos municípios condições de atender o turista”, disse o ministro Gastão Vieira. “Hoje, esses municípios não têm praticamente nenhuma infraestrutura.”
Rota das Emoções
A região dos Lençóis Maranhenses integra a Rota das Emoções, trecho litorâneo protegido em sua maior parte por parques nacionais e que inclui áreas como Jericoacoara e o Delta do Parnaíba. É um dos principais circuitos turísticos do Nordeste e um dos polos de desenvolvimento da atividade priorizados no Plano Estadual de Turismo do Maranhão 2020.
A região, porém, abriga municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano, que apostam no turismo de sol e praia, no ecoturismo e no turismo de aventura para produzir emprego e renda.
O plano de adequação da infraestrutura da região turística dos Lençóis Maranhenses inclui obras de saneamento básico nos municípios, construção de píeres e terminais de passageiros, construção de um sistema de transporte turístico fluvial entre Humberto de Campos e Santo Amaro, construção de terminais rodoviários no povoado Sangue e em Barreirinhas e paisagismo das comunidades de Mandacaru, São Domingos e Sangue.

Barreirinhas é um dos principais destinos de quem visita o Maranhão
(Foto: Divulgação/Ascom)
O Parque
Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses abriga um ecossistema único dentro do bioma marinho costeiro. Mais de metade de seus 155 mil quilômetros quadrados compõem-se de dunas de até 40 metros de altura, que avançam até 25 quilômetros para o interior, e lagoas formadas por rios (Betânia e Espigão) ou pela água da chuva (Azul, Bonita e da Gaivota).
O parque preserva pelo menos três espécies ameaçadas: o gato-do-mato, o trinta-réis-real e uma espécie de esponja que só existe nas lagoas da região e em nenhum outro lugar do mundo. (Fonte: G1 MA).

Maranhão receberá apoio financeiro para fortalecer a gestão de seus recursos hídricos

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Victor Mendes assinou, nesta quinta-feira (19), contrato nº 91/2013, que celebra um Pacto de Gestão das Águas entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Estado do Maranhão. O contrato objetiva a concessão de estímulo financeiro pelo alcance de metas de gerenciamento de recursos hídricos no âmbito do programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas- Progestão.

O contrato tem por finalidade transferir recursos financeiros da ANA à Sema, na forma de doação condicionada ao alcance de metas de gestão que foram aprovadas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos- CONERH, em sua 5º reunião extraordinária, no dia 19 de novembro deste ano.(Fonte:SEMA).

Maranhão destina mais de 900 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Quantidade de embalagens destinada pelo Sistema Campo Limpo, no estado, é 54% maior que a do mesmo período de 2012

Balanço realizado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) aponta que, entre janeiro e novembro de 2013, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo inpEV -, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 934 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos no Maranhão.  A quantidade é 54% maior, se comparado ao mesmo período de 2012.

 De acordo com o estudo do inpEV, entre janeiro e novembro de 2013, já foram retiradas do meio ambiente mais de 37 mil toneladas do material em todo o país. O resultado ultrapassa o total destinado no ano anterior.

Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria  fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

Sec. De Meio Ambiente E Colônia Realizam Encontro De Pescadores

Por iniciativa conjunto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Colônia de Pescadores Z-36, foi realizado I Encontro de Pescadores de Arari. O evento aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arari, no último dia 28 e contou participação de aproximadamente 150 pessoas. Dentre os participantes, estiveram presentes o deputado estadual Edson Araújo, a presidente da Colônia Maria Rosa Gomes, o analista ambiental Júnior Campos e o prefeito Djalma Melo.

Foi proferida palestra pelo analista ambiental Júnior Campo a respeito do diálogo entre o poder público municipal, a Colônia e os pescadores arariense no sentido de buscar soluções. (Fonte: Ezequiel Neves)

Leia Mais no Site: arari.ma.gov.br

Sistema Sigla já economizou 38 mil folhas de papel na Secretaria de Meio Ambiente

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão – Sema, comemora, nesta semana, três meses de funcionamento do Sistema Informatizado de Licenciamento e Autorizações Ambientais - Sigla.

Durante esse período a utilização da nova ferramenta para envio de documentos, constituição de processos, notificações e demais atos administrativos necessários à emissão de Licenças, Autorizações Ambientais e Outorgas de Direito do Uso da Água surpreendeu as expectativas. De setembro até a primeira quinzena de dezembro foi contabilizado o cadastramento de 282 pessoas jurídicas e 255 imóveis por meio do Sigla. E a tendência é que mais pessoas se cadastrem via internet.(Fonte:Novos Talentos).

Desmatamento ilegal em terras indígenas e entorno e a inércia de muitas instituições públicas no Maranhão

Moto serra trabalhando em Terra Indígena

Representantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos do Estado do Maranhão realizaram no último mês de outubro (dias 23 a 26) a II Atividade Itinerante do CONSEMA, quando foram verificar in loco crimes ambientais que são diariamente cometidos sem a menor dificuldade no Maranhão.
Moto Serra e ManoelA situação está sem controle há anos e que foi constatado não é surpresa, mas impressionou os conselheiros(as) estaduais: são carvoarias, serrarias, empreendimentos de gesso, transporte ilegal de madeira, toras, carvão, e lideranças indígenas reclamam que praticamente toda essa madeira vem de terras indígenas.

 Placa TI... (1)
Placa destruída e baleada que deveria demarcar a Terra Indígena Governador

As gravidades são muitas, num conjunto de violações insustentável. São escolas indígenas sem merenda escolar e sem professores em muitas das TIs. Muitos rios, riachos e brejos estão secando, as queimadas são comuns, enfim, são ilícitos que estão expostos para quem quiser ver.
Não existe fiscalização, monitoramento, educação ambiental, não há vontade política de coibir tantos crimes cometidos contra as florestas, os rios, a biodiversidade e a qualidade de vida da sociedade como um todo, mas em especial dos povos indígenas que estão nas terras indígenas sem políticas públicas de educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, gestão territorial e ambiental.


Rios secando

Rios secando

As atividades incluíram ainda a participação de caciques e lideranças indígenas e reuniões com o Ministério Público Federal e Estadual. E as lideranças indígenas reforçaram a necessidade de que os órgãos públicos tomem providências imediatas.


As áreas visitadas foram as TIs Governador e Arariboia e entorno, localizadas no município de Amarante, e a área do entorno da TI Bacurizinho, no município de Grajaú-MA. onde tem várias outras terras indígenas.

Veja mais fotos:
Árvore centenária cortada na Terra Indígena Governador
Árvore centenária cortada na Terra Indígena Governador

Carvoaria e caminhão despejando madeira
Carvoaria e caminhão despejando madeira

Desmatamento com uso do correntão
Desmatamento com uso do correntão

Carvoarias funcionando tranquila e impunemente à margem da estrada
Carvoarias funcionando tranquila e impunemente à margem da estrada

Mais carvoariasMais carvoarias
Mais carvoarias recebendo madeira
Fonte: Fórum Maranhense de Segurança Alimentar e Nutricional