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quinta-feira, 14 de maio de 2015

VI Semana do Meio Ambiente ocorrerá em junho em Chapadinha

Com o tema "Água, Energia, Meio Ambiente, Cidadania e Educação", VI Semana do Meio Ambiente ocorrerá em junho em Chapadinha.

A realização da VI Semana do Meio Ambiente já tem data marcada para os dias 3, 4 e 5 de junho, nos municípios de Chapadinha, Mata Roma e São Benedito do Rio Preto, com o tema "Água, Energia, Meio Ambiente, Cidadania e Educação". O evento tem o objetivo produzir informativos que levem a comunidade refletir e evidenciar questões da sociedade sobre a temática. As inscrições são gratuitas.

O evento contará ainda com a presenças de alunos dos 8º período do curso de Ciências Biológicas e alunos do 5º período do curso de Serviço Social do Instituto Superior de Coelho Neto. Farão parte ainda da semana o coordenador do curso de Biologia da UFMA, o professor Claudio Gonçalves, e os professores do Campus de Chapadinha, Rosane Claudia, Daiane Fossattidall e a representente da Secretaria Municipal de Educação de Chapadinha, a professora Aline Georgiane da Silva.

A programação do evento será em micro-aulas com temas objetivos que contemplarão a Semana do Meio Ambiente. No dia 3 de junho, no período da manhã, o evento será na Cidade de Chapadinha. No dia 3, no turno vespertino, o evento ocorrerá no município de Mata Roma e, no dia 5, em São Benedito do Rio Preto, durante todo o dia.

Com a parceria dos municípios do entorno das cidades, são esperadas para o evento mais de 700 pessoas para debater questões sobre água, energia, meio ambiente, cidadania e educação. Segundo o coordenador geral do evento, o professor Mabson de Jesus Gomes dos Santos, a contribuição desse evento para sociedade é de suma importância para o Campus e Chapadinha, “A Universidade Federal do Maranhão sempre ofertou projetos que levam acadêmicos e comunidades a crescerem juntos superar desafios”, ressaltou o coordenador.

As inscrições já foram efetivadas na própria escola dos municípios em que aconteceram as micro-aulas.(Fonte:tvmirante)

Nova presidente do Ibama toma posse


A nova presidente do Ibama, Marilene Ramos, tomou posse na tarde de hoje (14) na sede do instituto em Brasília/DF. Participaram da solenidade a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, e o ex-presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior. O local estava cheio e contou com a presença de amigos e familiares que vieram do Rio de Janeiro prestigiar o evento, dos servidores do Ibama e de autoridades como o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado estadual, Carlos Minc.

Marilene Ramos baseou sua vida profissional pela defesa da qualidade das águas e dos rios, em defesa da gestão dos recursos hídricos e do saneamento básico. Durante seu discurso de posse, a nova presidente destacou que assume o cargo com o desafio de colocar o Ibama no centro da estratégia sustentável. Ela defendeu que “o trabalho deve ser feito para que ocorra o equilíbrio entre o desenvolvimento e a conservação e, para isso, as políticas públicas e ambientais devem caminhar no mesmo rumo”.

Durante o evento, foram anunciados que serão mantidos Luciano Evaristo, como diretor de Proteção Ambiental e que também se torna o presidente-substituto, e Thomaz Toledo, que permanece como diretor de Licenciamento Ambiental. Além disso, Paulo Fontes foi apresentado como novo diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Anna Flávia de Senna tem a sua frente a Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e Ana Cristina Rangel assume a Diretoria de Qualidade Ambiental.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o projeto iniciado em 2011, quando indicou Volney Zanardi Júnior para a presidência do Ibama, foi concluído com sucesso, e a mudança com Marilene Ramos é fundamental para renovar as ambições de gestão. “O desafio começa no Ibama”, disse Izabella enquanto lembrava que o órgão é uma marca de referência no Brasil. Para ela, o grande trabalho deve ser para realizar inclusão com soluções realmente sustentáveis, como, por exemplo, os 22 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia e precisam do acesso aos meios.

O ex-presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, agradeceu pela oportunidade e disse que o trabalho realizado durante esses três anos só foi possível graças à confiança depositada. Para Volney, o processo foi realizado com êxito em função do trabalho em equipe com diretores, coordenadores e servidores e lembrou que assumiu com o grande desafio de estabelecer o foco nas ações do Ibama, de acordo com a Lei Complementar 140/2011.
Nascida em Minas Gerais, Marilene Ramos é doutora em engenharia ambiental pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Também, é especialista em gestão de recursos hídricos e meio ambiente e professora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getúlio vargas (Ebape/FGV).

Já recebeu diversos prêmios e homenagens durante sua jornada na defesa do meio ambiente. Destaque para a medalha de gratidão do Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro, o título de “Coração Verde” e a condecoração da Ordem do Mérito, conferidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, e o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, realizado pelo Jornal do Brasil em 2008.

Assumiu a Secretaria de Estado do Ambiente, no Rio de Janeiro, em 2008, onde participou da criação do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea/RJ). Em 2011, assumiu a presidência do instituto. Anteriormente, já havia ocupado o cargo de diretora e presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas do Rio de Janeiro (Serla), que foi extinta após a criação do Inea. (Fonte: Rodrigo Santori - Ascom/Ibama)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Praias de São Luís continuam impróprias para banho

Vários banhistas ignoraram as condições de balneabilidade das praias e entraram no mar (Foto: Biné Morais/O Estado)




















Um estudo feito pela Secretaria de Meio Ambiente entre os meses de abril e maio deste ano mostra que todas as praias de São Luís estão impróprias para banho, inclusive a praia do Araçagi, que já pertence ao município de São José de Ribamar, a 32 km da capital maranhense.

Ainda segundo o estudo, onde foram coletadas amostras de água de 21 pontos do litoral de São Luís, o tempo chuvoso pode ter colaborado também para isso. Tudo isso porque as chuvas tem influência sobre a balneabilidade das praias, pois quando chove grande parte da água escoa para o mar e acaba carregando com ela o esgoto e muito lixo.

Para que os banhistas não corram o risco de se contaminar e desenvolver alguma doença a partir da água, os especialistas orientam as pessoas a evitarem o banho de mar depois de chover intensamente.
Conforme eles, quando a praia é apontada como imprópria para banho, isso quer dizer que a quantidade de bactérias, daquelas consideradas danosas à saúde, está na água em um percentual acima do tolerável, o que pode causar doenças como gastroenterites e até problemas de pele (Fonte: G1 MA).

Cinco pontos da orla estão impróprios para banho em São Luís

  1. Pontos impróprios para o banho
  2. Foz do Rio Calhau
  3. Foz do Rio Pimenta
  4. Foz do Rio Claro
  5. Foz do Rio Jaguarema
  6. Foz do Rio Olho de Porco



Publicada Instrução Normativa sobre uso de mercúrio

O Brasil dá o primeiro passo para a restrição do uso do mercúrio metálico, que culminará com a ratificação da Convenção de Minamata e sua futura implementação em território nacional. O Diário Oficial da União de hoje (11) publicou a Instrução Normativa Ibama nº 8, de 08/05/2015,  que estabelece o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) e os formulários do Relatório de Mercúrio Metálico como instrumentos de controle para a produção, a comercialização e o procedimento de solicitação de importação de mercúrio metálico por pessoas físicas ou jurídicas.

O papel da IN 8/2015 é relevante na preparação do arcabouço normativo para o recepcionamento da Convenção de Minamata, assinada pelo Brasil em outubro de 2013, em processo de ratificação no Congresso Nacional. A convenção traz sérias restrições ao uso do mercúrio metálico e, em alguns casos, estipula prazos para que este seja banido dos processos produtivos que atualmente o utilizam como insumo.

A nova instrução de mercúrio metálico tem como objetivo regulamentar as instruções do (CTF/APP) contidas na Instrução Normativa nº 96, de 30 de março de 2006, sobre o cadastro, a qual migrou para a web a declaração de informações. Antes, o controle de compra, produção e importação de mercúrio era por meio físico. Entretanto, com a IN 96/2006, esse controle passou para o meio digital, contemplado agora pela IN 8, de 08/05/2015.

A convenção é o resultado dos esforços do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) dirigidos à construção de um instrumento jurídico vinculante que banisse o mercúrio metálico e divulgasse os malefícios de seu uso para o meio ambiente.

Foi escolhido o nome da cidade japonesa de Minamata em homenagem às milhares de vítimas do descarte de resíduos de metilmercúrio sem o devido tratamento ambiental ocorrido na década de 1930 na baía da cidade para que esse tipo de episódio nunca mais se repetisse.

TOXIDADE
O mercúrio metálico e seus compostos orgânicos causam danos à saúde humana (propriedades neurotóxicas, imunotóxicas, teratogênicas etc) mesmo em concentrações extraordinariamente baixas e têm alta persistência e alto fator de bioconcentração (BCF), acumulando-se em diversos animais e peixes e no meio ambiente global. Os compostos solúveis são absorvidos pelas mucosas, os vapores, por via inalatória e os insolúveis, pela pele e pelas glândulas sebáceas. Testes realizados por cientistas em 1997 demonstraram que vapor de mercúrio inalado por animais produziram uma lesão molecular no metabolismo de proteínas no cérebro que é semelhante a 80% das lesões encontradas em humanos com a doença de Alzheimer. (Fonte: Ascom/Ibama).